EM OUTUBRO O ROSA PREDOMINA

 OUTUBRO ROSA VEM AÍ



A proximidade do Outubro Rosa 2024 reforça a importância da conscientização sobre o câncer de mama, uma das doenças que mais afetam mulheres em todo o mundo. Essa campanha anual tem como objetivo principal promover a prevenção e o diagnóstico precoce, fundamentais para aumentar as chances de cura. Ao longo de outubro, diversas ações, como palestras, caminhadas e exames gratuitos, são realizadas para educar e encorajar mulheres a cuidar da sua saúde, especialmente no que diz respeito à realização de mamografias e ao autoexame. 

Em 2024, o Outubro Rosa ganha ainda mais relevância, à medida que os avanços na medicina continuam a ampliar as possibilidades de tratamento, mas a desinformação e o medo ainda são grandes barreiras. Além de sensibilizar sobre o câncer de mama, a campanha também busca quebrar tabus, promover o apoio emocional e oferecer suporte às pacientes e suas famílias. A solidariedade e o engajamento social que marcam esse período são essenciais para fortalecer a rede de apoio e garantir que mais mulheres tenham acesso a informações e tratamentos adequados, salvando vidas. 

MEU RELATO

Há cerca de quinze anos, minha mãe morava em Belém, capital do Pará, na região Norte do Brasil. Naquela época, a espera para realizar uma mamografia pelo sistema público podia ultrapassar um ano, agravada pelo fato de que muitos dos aparelhos disponíveis estavam em manutenção, inclusive o utilizado para mamografias. Não investiguei quantos equipamentos estavam em operação ou se todas as informações eram precisas, mas o que ficou claro foi a longa espera para o exame.

Durante esse período, minha mãe desenvolveu nódulos na mama e aguardava há muito tempo para ser atendida. Embora eu não saiba ao certo o tempo exato de espera, lembro que minha irmã me ligou chorando, dizendo que a situação estava se agravando. Um dos seios dela começou a apresentar secreções anormais em determinados momentos. 

Resido em Vitória, capital do Espírito Santo, na região Sudeste, onde o acesso a exames como a mamografia, mesmo pelo SUS, é mais rápido. Imediatamente pedi para que minha mãe viajasse para cá, e, felizmente, ela conseguiu fazer o exame em pouco tempo. Foram detectados nódulos, que felizmente eram benignos. Ela passou por uma cirurgia preventiva para removê-los e, desde então, realiza exames anuais, mantendo-se saudável. 

Essa experiência pessoal ressalta as desigualdades regionais no Brasil. Em muitas áreas, a estrutura de saúde pública ainda é insuficiente para atender a demanda. Ao mesmo tempo, em regiões onde o acesso é mais facilitado, muitos ainda não se conscientizam da importância de realizar exames preventivos. Este ano, com o Outubro Rosa, as campanhas continuam, mas a conscientização precisa partir de cada um de nós.



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