SETEMBRO AMARELO: DISTIMIA
DEPRESSÃO: DISTIMIA DIFÍCIL DE DIAGNOSTICAR
O que é mais comum do que se imagina no Brasil e no mundo, são pacientes receberem o diagnóstico de uma distimia após anos convivendo com a mesma. Distimia? Mas o que significa distimia?
Distimia nada mais é do que uma forma crônica de depressão: transtorno depressivo persistente. Esse transtorno pode surgir na infância ou na adolescência e antes dos 21 anos de idade.
E como identificar a diferença desse transtorno para a
depressão comum, ao qual todos nós sabemos pelo menos o básico a respeito? Não
podemos dizer que é tão simples, mas também não é complexo. A pessoa acometida
por uma distimia, consegue ser funcional e realizar suas atividades normalmente.
Porém, trabalhar, estudar e outras situações cotidianas, são um pouco mais
difíceis de serem realizadas. A pessoa com distimia tem uma dificuldade maior
na sua rotina e pouca eficiência em resoluções de problemas. Para essa pessoa é
necessário um maior esforço para conseguir o que todos conseguem naturalmente.
A distimia é um transtorno que pode ser multifatorial e gerado por vários fatores durante a infância, predisposição genética e biológica, traumas ou questões sociais.
TRATAMENTO
É muito comum e até fácil de acontecer, quando pacientes
que procuram atendimento após longo período com a doença e exista uma queixa
pontual em relação a uma outra, da pessoa não procurar um serviço psiquiátrico
e de forma generalista receber um diagnóstico de outra enfermidade e dessa
forma a distimia passar totalmente despercebida.
Neste caso, é de extrema relevância que o paciente procure
um atendimento precoce e dessa forma evite subdiagnósticos. Quanto mais tarde e
demorado o diagnóstico, acarretará no surgimento de outras doenças ou então
agravará cada uma delas.
CAMPANHA SETEMBRO AMARELO
Pessoal, esse mês é bem emblemático e chamo a atenção para a campanha do setembro amarelo, pois a depressão é uma doença que tira centenas de milhares de vidas anualmente, principalmente através de enfermidades agravadas pela depressão em sua faze crônica, mas também por suicídios devido ao mesmo motivo. Se perceber alguém com sintomas parecidos com os citados aqui ou de tristeza aparente que esteja de alguma forma atrapalhando o convívio familiar, no trabalho e com amigos, não deixe esta pessoa sozinha. Aperte a mão dela e lhe der um abraço e carinho. Dispense sua atenção e empatia. Pode ter certeza que ela lhe agradecerá e você salvará uma vida.
FONTE: drauziovarella.uol