EU, DEPRESSIVO
UMA VEZ DEPRESSIVO, É PARA A VIDA TODA?
Para entendermos melhor esta questão, fiz uma pequena pesquisa com o intuito de repassar aos interessados, sendo depressivo ou não.
ENTENDENDO MELHOR
Independentemente da causa, a depressão não tratada pode ser extremamente debilitante para um indivíduo, interferindo diretamente em sua vida. Além disso, a depressão grave pode potencialmente levar ao suicídio se não receber atenção imediata.
IMPORTANTE: Embora seja possível que um episódio individual de depressão desapareça por conta própria sem tratamento, não há garantia de que as coisas não piorem antes de melhorarem. Por esse motivo, é de suma importância procurar tratamento adequado quando identificado os sinais da depressão.
Importante deixar claro aqui que, a depressão não é curável. Mas a depressão é bastante tratável. Dessa forma se faz necessário ressaltar que não há necessidade de um desespero na busca de tratamento contra um episódio depressivo. Isso por que existem evidências, estudos, que sugerem que alguém que teve um episódio de depressão, tem 50% de risco de ter outro. A cada episódio adicional, esse risco aumenta ainda mais, subindo para 70% após o segundo episódio e 90% após o terceiro episódio. Ou seja, a melhor forma de tratar não passa pela pressa da cura, pois não existe uma suposta cura para a depressão, mas sim um tratamento adequado.
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O Transtorno Depressivo Persistente - antes distimia -, é um diagnóstico que tem como característica, a depressão crônica.
SINTOMAS: Os sintomas do Transtorno Depressivo Persistente são crônicos, o que significa que as pessoas tem esses sintomas depressivos na maioria dos dias por um período de pelo menos dois anos para adultos e um ano para crianças e adolescentes.
Os sintomas são:
Sentimentos de culpa;Sentimentos de impotência;
Sentimentos de tristeza;
Desesperança;
Sentimento preso em uma rotina;
Aumento ou diminuição do apetite;
Irritabilidade;
Falta de energia ou fadiga;
Perda de interesse e prazer nas atividades diárias;
Mau humor;
Baixa auto-estima;
Dificuldades para dormir;
Retraimento social;
Dificuldade de concentração.
Para se ter uma ideia de comparação, as pessoas com transtorno depressivo podem ter dias ou períodos em que se sentem melhor, porém as que tem transtorno depressivo persistente têm sintomas depressivos quase que o tempo todo por um longo tempo.
Esses sintomas podem ter um início precoce, com os sintomas aparecendo pela primeira vez durante a infância, adolescência ou idade adulta jovem. Em crianças os principais sintomas são humor deprimido e irritabilidade.
CAUSAS: A causa exata não é totalmente conhecida, mas acredita-se que vários fatores desempenhem um papel, que inclui:
- Química do cérebro: O equilíbrio de neurotransmissores no cérebro pode desempenhar um papel no início da depressão. Alguns fatores ambientais, como estresse prolongado, podem alterar as substâncias cerebrais. Os antidepressivos funcionam alterando esses neurotransmissores para a melhora do humor.
- Fatores ambientais: Variáveis situacionais como estresse, perda, luto, grandes mudanças na vida, como também o trauma.
- Genética: Pesquisas sugerem que ter familiares próximos com histórico de depressão, dobra o risco de uma pessoa também desenvolver a depressão.
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Quando criei o título deste post com um questionamento plausível em relação a depressão, - Uma vez depressivo, é para a vida toda? -, busquei respostas para algo que não se ouve falar normalmente: nem por quem convive com a doença, seja por ser acometido por ela, seja por ajudar a cuidar de familiar ou amigo, nem tampouco por profissionais gabaritados nesta área.
Posso ter a minha própria conclusão pelo que pesquisei e aqui existe apenas um pequeno resumo desta pesquisa e assim deixarei a referência abaixo para quem gostaria de adentrar mais profundamente no assunto. São fontes de estudos americanos consolidadas e de alta credibilidade.
Além desta pesquisa embasar minha conclusão, posso dizer por minha própria experiência de vida com a doença desde muito jovem, que nunca me senti curado. Quando menos imaginei que não sentia mais nada que pudesse me remeter a uma depressão, em algum momento por algum motivo, as mesmas sensações acabaram retornando e percebi que teria que buscar apoio, ajuda novamente. Porém agora em uma nova fase de minha vida, uma fase mais avançada e com uma vulnerabilidade distinta de quando era jovem - ainda não comparei para saber se é menos pior-. Mas independentemente da idade, todas as fases têm sua vulnerabilidade.
Ou seja, a depressão tem tratamento que ajuda a se ter uma vida mais adequada e talvez um pouco mais tranquila -dependendo do grau-, porém a cura é apenas uma esperança.
Ao invés de continuar este post para demonstrar o tratamento e apoiar a todos com uma informação forte e precisa sobre a depressão, vou fazer bem melhor. Vou deixar um e-book como cortesia, com informações importantes, de qualidade e com fontes confiáveis bem elaborado somente para você. Clique na imagem e baixe, é seu.
- https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyt.2016.00033/full (Dhar A, Barton D. Depressão e a ligação com doenças cardiovasculares . Psiquiatria de Frente . 2016;7:33. doi:10.3389/fpsyt.2016.00033)
- https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S027273580700058X?via%3Dihub
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