GÁS, MEDICAÇÃO, ENERGIA, SOBE, SALÁRIO DESCE. E AGORA, COMO SOBREVIVER?

 TRABALHADOR PEDE AJUDA. PRA QUEM?


É de suma importância esclarecer que estou escrevendo para os trabalhadores assalariados de nosso país e isso tem muita relevância no desenrolar das linhas, pois talvez não siga o caminho de pensamento e entendimento de estudiosos e intelectuais da classe média.

Então vamos aos fatos que mais nos interessa no momento à nossa classe: a sobrevivência neste sistema.

BOTIJÃO DE GÁS: Ficará 7% mais caro na média já para esse mês de setembro. A informação é da Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP (Abragas).

MEDICAÇÃO: Fabricantes alertam para alta nos preços dos remédios de até 18%. Entidade da Indústria Farmacêutica alerta que mudança na Reforma do IR (Imposto de Renda)irá elevar carga tributária que já equivale a um terço dos preços dos produtos ao consumidor.

ENERGIA: Governo cria bandeira da "escassez hídrica" e taxa extra será de R$14,20. Diante da gravidade da crise hídrica a Aneel ( Agência Nacional de Energia Elétrica) e o Ministério de Minas e Energia criam a nova bandeira tarifária chamada de "escassez hídrica" e que trará aumento de 6,78% da tarifa média dos consumidores regulados.

SALÁRIO MÍNIMO: O salário mínimo proposto pelo governo para 2022 é de R$ 1.169,00. O Governo Federal encaminhou para o Congresso, no dia 31/08 o Projeto de Lei Orçamentário Anual para 2022 (PLOA). Neste projeto o texto prevê que o salário mínimo passe dos atuais R$ 1.100,00 para R$ 1.169,00. Esta alta será de 6,27%. Neste caso, o reajuste apenas repõe perdas com a inflação e não terá um aumento real.

Ok, estamos em uma crise pandêmica e é inevitável que a economia dos países não sejam afetadas. Mas parece que no Brasil as coisas são mais duras e cruéis que no restante do mundo, pelo menos para a classe mais frágil e desfavorecida. 

Claro que já sabemos que nessa hora os mais fracos sempre tendem a sofrer mais. Tanto que, o ditado popular é "a corda sempre arrebenta pelo lado do mais fraco" e se torna verdade em se tratando de Brasil.


ESCREVI PARA MINHA PRÓPRIA CLASSE

Como iniciei o post declarando que escrevi para a minha própria classe, agora eu faço uma pergunta: o salário mínimo é suficiente, mesmo com o aumento proposto pelo governo e que ainda não aconteceu? Sabendo que todas as outras "coisas" básicas para a nossa sobrevivência já tiveram seus aumentos absurdos, é justo?

Se a resposta for a que estou pensando, então algo está muito errado e a tendência é dar mais errado ainda no decorrer dos dias sombrios que nos aguardam. Creio que se faz necessário algum movimento de nossa parte. Não acham? Uma coisa é certa, não cairá nada do céu como uma solução para a nossa classe, no sentido de melhorar esse contexto ao qual nos encontramos.

Muitos estão esperando soluções sociais desse governo, mas devo lembrar-lhes que esse governo é de extrema direita e para piorar ainda mais, é um governo militarizado. Ou seja, não vai rolar nada no sentido social. Para eles a economia do país vem em primeiro lugar, porém economia de um país não quer dizer desrespeito a classe trabalhadora ao arrancar de forma escancarada seus direitos conquistados e sacrificar essa mesma classe em prol da nação.

A FORÇA DA CLASSE ESTÁ NO SEU ENTENDIMENTO SOCIAL AO QUAL PERTENCE

Isso quer dizer que, o trabalhador tem que entender o seu lugar na sociedade, a sua classe e perceber o buraco enlarguecendo ao seu redor. A partir daí buscar soluções, brigar se preciso for e entender que o que é melhor para nós não é o mesmo para eles e que para o Brasil se tornar um país desenvolvido, não é necessário sacrificar uma única classe já sacrificada ao longo da história desse país. 

O povo precisa acordar já. Entender o que se passa em quanto antes e não deixar se enganar, pois toda vez que  esse governo é confrontado, prefere o embate e apontar dedos à procurar soluções ou então se defender de algo que julguem injusto, como acusações, por exemplo. Nunca estão disposto a resolver de uma maneira melhor para todos e sim apenas para os grandes empresários detentores do alto capital.

Vamos lutar? Arregaçar as mangas já me parece um bom começo. No momento não temos a quem pedir ajuda, mas não é por isso que aceitaremos sem protestar.





FONTES:  

  • economia.uol.com.br
  • Istoédinheiro.com.br
  • globo.com








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