AOS NOVOS TRABALHADORES BRASILEIROS A ESCURIDÃO QUE OS AGUARDAM
NOVA REFORMA TRABALHISTA: DA ESCRAVIDÃO A PRECARIZAÇÃO
Esta semana (10) foi aprovado na Câmara o texto base da Reforma da Previdência e uma série de regras foram orquestradas para os trabalhadores de maneira a varrer literalmente direitos trabalhistas. São emendas que acrescentam matérias estranhas ao conteúdo original de propostas (MP 1.045).
As novas medidas de flexibilização laboral e afastamento dos sindicatos das negociações demonstra novamente a linha que segue o governo de precarização de direitos trabalhistas com o aumento da vulnerabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras.
Entenda a sua Classe Baixe o E-book Grátis |
Pelo que apurei, o texto-base da proposta foi aprovado por 304 votos a favor e 133 contra. Claro que o projeto ainda pode sofrer alterações por que os deputados ainda votarão os destaques e logo depois será encaminhada ao senado.
Um exemplo básico para o trabalhador entender o que está acontecendo e irá se consolidar se ninguém se impor, é a criação de modalidades de empregos sem carteira assinada e sem direitos trabalhistas e previdenciários.
Para a sua melhor compreensão vou elencar aqui algumas das principais mudanças da reforma trabalhista:
- cria uma modalidade de trabalho sem direito a férias, 13º salário e FGTS;
- cria outra modalidade de trabalho, sem carteira assinada e sem direitos trabalhistas e previdenciários; trabalhador recebe uma bolsa e vale-transporte;
- cria programa de incentivo ao primeiro emprego para jovens e de estimulo à contratação de maiores de 55 anos, desempregados há mais de 12 meses, empregado recebe um bônus no salário, mas seu FGTS é menor;
- reduz o pagamento de horas extras para algumas categorias profissionais, como bancários, jornalistas e operadores de telemarketing;
- aumenta o limite da jornada de trabalho de mineiros;
- restringe o acesso à justiça gratuita em geral, não apenas na esfera trabalhista;
- proíbe juízes de anular pontos de acordos extrajudiciais firmados entre empresas e empregados;
- dificulta a fiscalização trabalhista, inclusive para casos de trabalho análogo ao escravo;
Ficou claro que essa é uma forma de desproteger trabalhadores e empoderar ainda mais empresários.
Pois é trabalhador, essa é a forma, ou melhor, a Reforma ao qual o Governo Bolsonaro encontrou para salvar a economia. É justo para nós trabalhadores pagarmos a conta enriquecendo os empresários? Fica a pergunta a todos(as) trabalhadores(as) do nosso Brasil que ainda se enganam com Bolsonaro, seu desgoverno e a direita radical. Acordem.
NOTA: Matéria na íntegra no site do UOL.com
FONTE: economia.uol.com.br