AOS NOVOS TRABALHADORES BRASILEIROS A ESCURIDÃO QUE OS AGUARDAM

 NOVA REFORMA TRABALHISTA: DA ESCRAVIDÃO A PRECARIZAÇÃO


Esta semana (10) foi aprovado na Câmara o texto base da Reforma da Previdência e uma série de regras foram orquestradas para os trabalhadores de maneira a varrer literalmente direitos trabalhistas. São emendas que acrescentam matérias estranhas ao conteúdo original de propostas (MP 1.045).

As novas medidas de flexibilização laboral e afastamento dos sindicatos das negociações demonstra novamente a linha que segue o governo de precarização de direitos trabalhistas  com o aumento da vulnerabilidade dos trabalhadores e trabalhadoras.

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Segundo Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), comunica em nota que esse projeto é um desastre e que se parece com a Reforma Trabalhista que foi aprovada em 2017, no governo Michel Temer, que não criou os seis milhões de empregos prometidos à época. Pelo contrário, somente destruiu o trabalho. (site Uol).

Pelo que apurei, o texto-base da proposta foi aprovado por 304 votos a favor e 133 contra. Claro que o projeto ainda pode sofrer alterações por que os deputados ainda votarão os destaques e logo depois será encaminhada ao senado.

Um exemplo básico para o trabalhador entender o que está acontecendo e irá se consolidar se ninguém se impor, é a criação de modalidades de empregos sem carteira assinada e sem direitos trabalhistas e previdenciários.  

Para a sua melhor compreensão vou elencar aqui algumas das principais mudanças da reforma trabalhista:

  • cria uma modalidade de trabalho sem direito a  férias, 13º salário e FGTS;
  • cria outra modalidade de trabalho, sem carteira assinada e sem direitos trabalhistas e previdenciários; trabalhador recebe uma bolsa e vale-transporte;
  • cria programa de incentivo ao primeiro emprego para jovens e de estimulo à contratação de maiores de 55 anos, desempregados há mais de 12 meses, empregado recebe um bônus no salário, mas seu FGTS é menor;
  • reduz o pagamento de horas extras para algumas categorias profissionais, como bancários, jornalistas e operadores de telemarketing;
  • aumenta o limite da jornada de trabalho de mineiros;
  • restringe o acesso à justiça gratuita em geral, não apenas na esfera trabalhista;
  • proíbe juízes de anular pontos de acordos extrajudiciais firmados entre empresas e empregados;
  • dificulta a fiscalização trabalhista, inclusive para casos de trabalho análogo ao escravo;

Ficou claro que essa é uma forma de desproteger trabalhadores e empoderar ainda mais empresários.

Pois é trabalhador, essa é a forma, ou melhor, a Reforma ao qual o Governo Bolsonaro encontrou para salvar a economia. É justo para nós trabalhadores pagarmos a conta enriquecendo os empresários? Fica a pergunta a todos(as) trabalhadores(as) do nosso Brasil que ainda se enganam com Bolsonaro, seu desgoverno e a direita radical. Acordem.





NOTA: Matéria na íntegra no site do UOL.com

FONTE: economia.uol.com.br



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