UNIDOS VENCEREMOS. SERÁ? ACHO QUE SIM.
VAMOS RECAPITULAR PARA NÃO ESQUECER
Quer saber o porquê de, mesmo após tomar
as duas doses da vacina contra a Covid-19, ainda assim é necessário manter o distanciamento
social e o uso de máscara, além de estar sempre higienizando as mãos? Por que
ainda é perigoso, mesmo após tomar a a vacina contra a Covid-19?
Como a ciência já sabe, o vírus precisa
parar de circular para que as variantes parem de surgir. Ou seja, mesmo as
pessoas vacinadas podem disseminar as variantes do vírus da Covid.
Esse é o ponto crucial de se entender
por parte da população, para que der certo o controle da doença no mundo, mas
parece que no Brasil ta cada vez mais complicado de fazer com que os
brasileiros entendam e sigam à risca todo o procedimento comportamental que se
faz necessário.
Por esse motivo repetimos arduamente todas as informações necessárias para que, gradativamente as pessoas consigam assimilar e entender o grau de risco de morte que todos nós estamos correndo, mesmo os que agem corretamente, pois todos precisam andar na mesma direção, cumprir todos os protocolos de segurança e entender que um depende do outro e vice-versa. Ou seja, as pessoas precisam baixar a guarda e entender que todos estamos no mesmo barco e é necessário trabalharmos juntos para que ele não afunde.
As vacinas contra a Covid-19 são eficazes, porém não impedem de contrair o
novo coronavírus. Existem casos raros de pessoas que ficam doentes mesmo após
tomar as duas doses de algum dos imunizantes disponíveis, mas isso não significa que as vacinas não funcionem.
Como nenhuma vacina disponível no mundo
atualmente tem eficácia de 100% contra o vírus Sars-CoV-2, ou seja, não impede
que o indivíduo seja infectado e passe a doença para outras pessoas, muitos
acreditam erroneamente que são ineficientes, mas pelo contrário, são eficazes e
evitam os casos graves da doença, que podem levar à intubação e à morte.
VAMOS ENTENDER UM POUCO MAIS SOBRE ISSO: SERÁ QUE PODEMOS PEGAR COVID-19 MESMO APÓS TOMAR A VACINA CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS?
Podemos confirmar que sim, pois estudos
mostram que a proteção contra o novo coronavírus acontece somente entre duas e
quatro semanas depois da aplicação da segunda dose. Por isso, quem tomou a
primeira dose ainda não está imunizado e pode contrair o vírus. E, se recebeu a
segunda dose, o efeito da vacina será pleno apenas após um mês - mesmo assim
não totalmente, porque nenhuma vacina é 100% eficaz contra o coronavírus.
Dessa maneira, pode induzir ao equívoco de que a vacina não
faz efeito, mas a questão é que não
houve tempo para o organismo desenvolver a imunidade esperada para evitar a
doença. Quando entendemos que a grande maioria da população vacinada no Brasil
ainda não tomou a segunda dose, isso significa que essas pessoas continuam
desprotegidas contra a Covid-19.
AGORA
VAMOS FALAR E ENTENDER UM POUCO SOBRE AS VACINAS CONTRA A COVID-19 NO BRASIL
Coronavac:
Esta vacina tem uma eficácia a nível mundial de 50,7%, o que lhe permite esse percentual
de chance de imunização. De certa forma sua eficácia parece não ser tão alto,
mas para casos graves e mortes chegou a
100% nas pessoas que tomaram as duas doses (com intervalo de 14 a 28 dias entre
elas). Ou seja, pode haver chance de contrair, mas a de evoluir mal ou morrer é
praticamente inexistente em quem toma as duas doses da vacina.
Oxford/ AstraZeneca :
Esta vacina conseguiu ser eficaz em mais de 70% na
primeira dose. Após a segunda dose, a eficácia chega a quase 100% para casos graves e mortes,
desde que se tome as duas no período recomendado – 12 semanas.
Pfizer:
Esta vacina tem eficácia de 91,3% após aplicada as duas doses. O esquema para a imunização completa considera a aplicação de duas doses, com um intervalo de 21 dias, segundo a bula. Por que segundo a bula? Simplesmente por que no Brasil, o Ministério da Saúde estabeleceu um prazo de até três meses entre as doses. Não existem dados que comprovem a eficácia da vacina nesse prazo estendido. Porém, segundo os especialistas, a eficácia da vacina deve continuar alta e a segunda dose deve ser mantida para que haja sucesso na imunização.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a vacina da Pfizer pode ser aplicada em pessoas com mais de 16 anos.
AS
VACINAS NO BRASIL SÃO CAPAZES DE CONTER AS VARIANTES?
A Coronavac é eficaz sim, contra as novas variantes do Sars-Cov-2, inclusive a P.1 brasileira. Isso é o que aponta um estudo que comprova essa eficácia.
O imunizante da Oxford/AstraZeneca também foi eficiente ao barrar a P.1 , mas ela se mostrou menos resistente à cepa variante da África do Sul (B.1.351 ou 501.V2). Dessa maneira, o laboratório está trabalhando em uma versão da vacina modificada para combater a variante, que deve ficar pronta até o fim de 2021, segundo a própria empresa.
Como
o Sars-CoV-2 ainda está se disseminando sem controle em várias partes do
mundo, podem surgir outras variantes que não terão cobertura das vacinas. O que
a Ciência já sabe é que o vírus precisa parar de circular para as variantes
pararem de surgir. É por isso que a recomendação de manter distanciamento
social e o uso de máscara se mantém mesmo para quem já tomou as
duas doses da vacina.
A VACINA É CAPAZ DE TRANSMITIR O CORONAVÍRUS ?
Pelo fato de nenhuma vacina conter parte do coronavírus, se torna impossível adquirir a Covid-19 pelo fato de tomá-la..
QUEM JÁ CONTRAIU
A COVID-19 ESTÁ AUTOMATICAMENTE IMUNE A DOÊNÇA E NÃO NECESSITA TOMAR A VACINA?
Não. Quem já
contraiu a Covid-19 e passou um período de quatro semanas após a recuperação,
tem a necessidade e deve tomar a vacina. A necessidade de esperar um
determinado período para então poder tomar a vacina, deve-se pelo fato de, se a
pessoa tiver uma piora ao não cumprir o período estipulado, não se pode
confirmar se o motivo é a vacina com um efeito reverso ou não. Dessa maneira,
atrapalhará um futuro tratamento e isso poderá ser fatal para algumas pessoas.
Como não existem
ainda dados concretos sobre a duração da proteção dos anticorpos produzidos
pela doença, nem dos anticorpos produzidos pela vacina.
QUEM ESTÁ
INFECTADO COM A COVID-19 PODE TOMAR A VACINA?
Sim. Isso por
que na pessoa contaminada o sistema imunológico está respondendo ao vírus. Pelo
fato das vacinas disponíveis não serem desenvolvidas com vírus vivo, não existe
possibilidade biológica que cause alguma interferência no organismo de quem já
contraiu o novo coronavírus. Pelo contrário, a vacina irá produzir mais
anticorpos contra a doença e isso é que salvará a pessoa enferma
AO SER VACINADO
RECEBEREI CARTA BRANCA PARA VOLTAR A VIVER NORMALMENTE?
Não. Porque a vacina não previne a infecção, mas as complicações resultantes dela, pelo fato de
contribuir com a produção de anticorpos. Sabemos que a eficácia de nenhuma
vacina disponível é total, nem todo mundo que a recebeu estará livre de
contrair o vírus. Mas isso não as invalida, porque estudos realizados com
pessoas imunizadas e que se infectaram mostram que a grande maioria apresenta
sintomas leves ou fica assintomática.
MESMO AO SER VACINADO A PESSOA PODE
PEGAR A DOENÇA?
Sim.Como a
vacina não previne a infecção, as pessoas podem ter Covid-19 e adoecer mesmo
vacinadas, porque não houve tempo hábil do organismo responder à vacinação. Apesar
dos estudos apontarem que os imunizados têm sintomas mais leves, pode haver
casos graves. São raros os casos e geralmente estão relacionados com pacientes
idosos, cujas doenças prévias são pioradas com a Covid-19, ou doentes crônicos
com diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares, que têm seus quadros agravados
enquanto a vacina ainda não fez efeito.
EXISTEM RELATOS DE PESSOAS QUE FALECERAM MESMO APÓS
TOMAREM A VACINA. O QUE É VERDADE E O QUE NÃO É VERDADE?
Muitas mortes por Covid-19 com relatos após a vacinação
geralmente têm relação com outras doenças ou comorbidades existentes antes do
diagnóstico de Covid-19. Pessoas com comorbidades costumam ter o sistema imune
debilitado. Por isso, em casos de óbitos entre pessoas que tomaram a vacina,
deve ser levado em conta o histórico médico e de doenças, além do tempo de
imunização. É importante avaliar cada caso, investigar as comorbidades e a
faixa etária, pois a vacina tem eficácia comprovada..
O Ministério da Saúde demonstrou dados indicando que no
Brasil uma pessoa morre a cada 25 mil pessoas que tomam as duas doses da
Coronavac, o que equivale a 0,004% dos vacinados. Então podemos chegar a
conclusão que é muito raro.
EXISTE UMA VACINA MELHOR QUE A OUTRA?
Não. Todas as vacinas disponíveis no país são seguras e eficazes. A diferença de cada imunizante é sutil e relacionada à sua plataforma tecnológica de desenvolvimento. Por isso, não se deve fazer uma corrida em postos diferentes para escolher vacina. Deve-se tomar a que estiver disponível.
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FONTES:
- bbc.com
- cnnbrasil.com.br